Escrever foi a forma mais leve de tirar todo o peso que encontra-se dentro de minha mente.
segunda-feira, 23 de março de 2015
pequenos redemoinhos de sentimentos
querer sentir aquilo que falta na alma
aquilo que preenche a tristeza
complementando as coisas ruins com coisas boas
acho que é possível, mas minha preguiça em procurar é enorme
porém, não me acostumei com o vazio
ao ponto de me conformar e me sentir bem assim
a cada dia a vontade só aumenta e aumenta e cresce
e o que fazer com isso que não cabe dentro de mim?
em quem jogar essas vontades absurdas?
cadê a pessoa? cadê o amor? cadê só cadê?
não sei o que é viver, faço minha própria vida
quero um futuro próximo, uma ilusão real
uma utopia distópica
estou procurando e não acho nada
estou solitária
estou sendo o que fui desde sempre
mas não serei isso sempre
acabou minhas palavras
meus sentimentosa continuam não podendo serem descritos
não há significados na língua que traduza o que sinto
é um confusão de eu
adeus
sábado, 21 de março de 2015
The sims
Descobri que não levo a vida a sério
Que levo tudo na esportiva, como se nada realmente fosse feito para ser importante
Minhas crises se baseiam entre a vida ter ou não sentido, entre ser ou não real
E decidi que tudo é apenas o que é, e que criamos esse jogo chamado "vida em sociedade" para dar algum sentido fixo
Sei que vivo na sociedade e portanto preciso seguir esse sentido, essa linha reta e sistemática.
Mas isso não quer dizer que eu leve a sério, que eu vá estudar, vá trabalhar, achando que isso é viver e que é o que eu deveria fazer
É muito mais do que isso, ou melhor, muito menos, para mim chegou num tempo onde vivo uma vida bifurcada
Uma onde sigo meus instintos, onde não deixo nenhuma vontade acumulada, evitando arrependimentos desnecessários, e a vida de brincadeirinha, onde eu finjo ser madura, onde eu finjo me esforçar, onde eu finjo interesse.
lembro que vivo, vivo porque lembro.
Toda sua vida baseada em memórias de toda sua vida.
Uma vida feita de memórias? Eu já acho que seria memórias feitas de vida.
A única prova de que ontem foi real
De que ano passado eu viajei
De que minha infância foi boa
A única prova de que minha vida não começou hoje quando acordei e que não terminará hoje quando eu dormir
São as imagens as lembranças os sons de minha memória
Isso me faz sentir impotente, pois minha fragilidade me atinge.
Memórias são mutáveis, são vulneráveis, são sensíveis, posso lembrar de algo errado
Posso esquecer de algo certo
Se o sentido é viver e saber disso porque lembra, o sentido é se confiar em sua mente, acreditar que ela não está te pregando peça e que na verdade comecei a viver hoje.
sexta-feira, 6 de março de 2015
Na real não sei o que escrevi aqui
meio cheio ou meio vazio
o vazio preenchido
o vazio esvaziado
o vazio inflado
o vazio meio cheio
o vazio meio vazio
o vazio transbordando
o vazio desconhecido
o vazio