quinta-feira, 27 de novembro de 2014

dezenove.

ainda espero por uma paixão destruidora
daquelas que queima quando começa
e gela quando acaba
daquelas intensas e profundas
como um céu sobre um mundo
como a profundeza e a densidade do oceano
não amar por amar
mas amar por acreditar no amor
com brigas e berros e choro e
carinhos e beijos e delírio
vamos correr, vamos fugir
um refúgio numa pessoa
eu não mereço isso.

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