o desespero me afoga
um mar cheio de ondas
que me puxa para dentro do seu caos
um redemoinho de vem e vai
sem ar, sem cor, só dor
assim como um mar nervoso
eu destruo tudo o que toco
as mãos tremem, minha visão é turva
quando sou arremessada de volta para a deriva
eu sinto dor, vergonha, culpa
mas não fui eu, foi o mar
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