domingo, 16 de junho de 2013

...

Tenho vergonha, mas admito que ás vezes
quando me deixa levar pelos meus pensamentos
eles ainda me levam até você.
Eles te acham escondidinho dentro de mim.
Te acham em um universo mental paralelo,
onde você está comigo e onde estou feliz...
Mas isso dura um momento.
Sacudo minha cabeça e cantarolo uma música.
(Bárbara Fortes - 09/05/13)

sábado, 15 de junho de 2013

A calma do choro.

Se for para chorar, que seja de tanto sofrer
de tanto sentir, de tanta dor
Que não seja de felicidade, nem de falsidade.
Que seja um choro verdadeiro, para encher uma banheira com lágrimas tristes
de um amor verdadeiro.
Mas que substitua o sangue escorrido dos pulsos cortados, 
substitua vontades obscuras e desejos macabros. 
Que chore tudo para fora: coração, s.frimento, pensamentos, tudo; 
e que sobre aquele vazio gostoso, aquela calma e paz,
que só uma mente vazia e um corpo aliviado consegue sentir.   
Por tanto, chore, chore, chore...
                                                                          
                                                                 (Bárbara Fortes - 23/01/13)

Ás vezes...

Ás vezes me esqueço de pensar, 
me esqueço de falar...
Ás vezes me esqueço de ouvir 
e de entender aquilo que percebo
Esqueço também de rir, de chorar, até mesmo de sentir
Muitas vezes acabo esquecendo de ser,
e acabo não sendo...
Esqueço de muitas coisas,
principalmente de esquecer aquilo
que eu já deveria ter esquecido.
Percebo que vivo esquecendo
e tento não fazer com que isso
me deixe esquecer de viver...
                                          
                                                                    (Bárbara Fortes - 29/11/12)  

quarta-feira, 5 de junho de 2013

"Time passes.
Even when it seems impossible.
Even when each tick of the second
hand aches like the pulse of blood behind a bruise
It passes unevenly, in strange lurches and
dragging lulls, but pass it does.
Even for me"
                                            (New Moon)
"...e então, sentada sob o céu cheio de estrelas, me deixei navegar pelo desconhecido, pelo fluxo nervoso de meus pensamentos mais inquietantes, e me senti livre, pela primeira vez em muito tempo."